Em 1926 torna-se imperador. A Constituição confere-lhe poder supremo, mas na prática ele apenas ratifica as políticas formuladas por seus ministros e conselheiros. Alinhados com alemães e italianos durante a II Guerra Mundial, os japoneses atacam a base norte-americana de Pearl Harbour, no Havaí, em 1941, o que faz os Estados Unidos (EUA) entrarem no conflito. Em 1945, após ter as cidades de Hiroshima e Nagasaki atingidas por bombas atômicas, o Japão se rende e Hiroíto anuncia o fato em cadeia nacional de rádio.
Por imposição dos Aliados, que ficam no Japão até 1950, toma medidas democratizantes, entre elas a negação do caráter divino de seu cargo, que transforma em monarquia constitucional. Economicamente destruída pela guerra, a nação se transforma em potência industrial no período seguinte.
Hiroíto não segue muitos dos rituais da corte. Abandona o uso do quimono, permite a publicação de fotos da família real e assume publicamente sofrer de câncer. Morre em Tóquio, depois de reinar por 63 anos. É sucedido por seu filho Akihito.