Durante os 20 anos seguintes, percorre vários países europeus como diplomata, acompanhando, assim, os rumos da arte moderna. Em 1922, participa da Semana de Arte Moderna, proferindo seu discurso inaugural, no dia 13 de fevereiro.
Curiosa foi sua passagem pela Academia Brasileira de Letras: em 1897, torna-se um de seus fundadores sem ter, contudo, publicado livros. Em 1924, após a conferência "O Espírito Moderno", desliga-se da Academia. Depois disso, não exerce mais influência sobre o grupo dos modernistas. Falece a 26 de janeiro de 1931.
Graça Aranha é um autor cuja importância se deve a um único livro: Canaã, romance de tese que retrata a vida numa colônia de imigrantes europeus no Espírito Santo.
Tudo gira em torno de dois personagens, imigrantes alemães, com diferentes visões de mundo: enquanto Milkau acredita na humanidade e pensa encontrar a "terra prometida" (Canaã) no Brasil, Lentz não se adapta à realidade brasileira, voltado que era para a superioridade germânica e para a lei do mais forte. Nas palavras do crítico Alfredo Bosi:
"(...) É o contraste entre o racismo e o universalismo, entre a 'lei da força' e a 'lei do amor' que polariza ideologicamente, em Canaã, as atitudes do imigrante europeu diante da sua nova morada."