Envolve-se com o sionismo e muda-se, em 1921, para a Palestina. Ali passa a viver em um kibutz (fazenda coletiva), envolvendo-se em suas atividades políticas e sociais. A partir de 1930, atua como militante no sindicato trabalhista Histadrut e no partido sionista Mapai.
Durante a II Guerra Mundial, emerge como porta-voz do sionismo. Em 1946, o Reino Unido, que dominava politicamente a Palestina desde a I Guerra Mundial, passa a deter ativistas judeus. Golda trabalha para a liberação dos colegas e ajuda os judeus refugiados da guerra a entrarem na Palestina, uma violação às leis de imigração britânicas.
Os ingleses se retiram da Palestina em 1947. No ano seguinte, a ONU (Organização das Nações Unidas) aprova a instalação do Estado de Israel, e David Ben-Gurion é o primeiro-ministro. Nomeada ministra do Trabalho e do Bem-Estar Social, Golda dá início a programas de construção de moradias e ruas e acaba com as cotas para a imigração.
Em 1956 transfere-se para o Ministério de Exterior, onde permanece por dez anos. Em 1969 assume o cargo de primeira-ministra. Por causa da Guerra do Yom Kipur, seu governo passa a sofrer críticas, o que a leva a se demitir em abril de 1974. Morre quatro anos depois em Jerusalém.