Trabalha como escultor em Roma (1883-1884). Por volta de 1885 muda-se para Erkner, perto de Berlim, onde se dedica à literatura, mesmo ano em que se casa com Marie Thienemann. Nesse período faz parte de grupos de cientistas, filósofos e escritores de vanguarda interessados no Naturalismo e em ideias socialistas.
Sua primeira peça, Antes da Aurora (1889), é um drama naturalista sobre as condições de vida numa aldeia silesiana em plena era da industrialização. A obra causa escândalo pelo conteúdo realista. Em 1891 escreve Homens Solitários e, no ano seguinte, Os Tecelões, considerada sua obra-prima, na qual narra uma revolta frustrada de tecelões.
Em 1900 abandona o estilo naturalista, muda-se para Agnetendorf e começa a produzir peças poético-simbólicas. Divorcia-se em 1904 e, no mesmo ano, casa-se com a atriz e violinista Margarete Marschalk. Desse período destaca-se Emanuel Quint, o Louco em Cristo (1910). Recebe o Prêmio Nobel de Literatura em 1912. Escreve ainda O Herege de Soana (1918), Dorothea Angermann (1926) e Die Atriden-Tetralogie (1941-1948), obra na qual expressa, por meio de trágicos mitos gregos, os horrores de seu tempo e a desilusão com o mundo do pós-guerra.
Autor também de Kollege Crampton (1892), A Ascensão de Hanele (1893), Florian Geyer (1895), Os Sinos Submersos (1896), O Pobre Heinrich (1902), A Pipa Dança (1906), Ratos (1911). Morre em Agnentendorf.