A primeira, de caráter diplomático, é exigir o cumprimento do Tratado de Utrecht, pelo qual se fixa no rio Oiapoque a fronteira entre as duas colônias, que estaria sendo ignorada pelo governador francês da Guiana, Claude d''Orvilliers.
A segunda tarefa é obter clandestinamente mudas de café, cultivado nas Guianas desde 1719, e trazê-las para plantio no Pará. Palheta cumpre as duas missões. Apesar da proibição formal do governo francês de venda do café ao Brasil, chega com sementes e várias mudas da planta.
As plantações espalham-se rapidamente pelo território nacional. O próprio Francisco de Melo Palheta dispõe de um cafezal no Pará, com mais de mil pés, para o qual pede ao governo cem casais de escravos. Não se conhece o local nem o ano de sua morte.