Descendente de grandes proprietários rurais pernambucanos, é educado pelo tio materno, Henrique Pereira de Lucena, na época governador de Pernambuco. Estuda no internato Ginásio Pernambucano, onde termina o curso secundário.
Forma-se advogado na Faculdade de Direito do Recife, em 1887, e um mês depois é nomeado promotor público na cidade de Bom Jardim. Em 1890 é eleito deputado constituinte. Torna-se ministro da Justiça no governo Campos Salles, em 1898, e ministro do Supremo Tribunal Federal em 1902.
Em 1919 chega à Presidência da República. Seu governo é marcado por crises sociais e políticas que antecipam o fim da República Velha. Entre elas estão a greve geral dos operários em São Paulo, em 1920, e a Revolta do Forte de Copacabana, em 1922, que marca a entrada dos tenentes na cena política nacional.
Após deixar o poder, assume o cargo de juiz na Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda (Países Baixos), onde fica até 1930, ano da revolução que acaba com a República Velha. O estopim do movimento é o assassinato, na Paraíba, de seu sobrinho João Pessoa, candidato à Vice-Presidência na chapa de Getúlio Vargas. Sofrendo do mal de Parkinson, morre aos 77 anos num sítio perto de Petrópolis, no Rio de Janeiro.