Reprovado duas vezes no baccalauréat (o vestibular francês), emprega-se como balconista de uma editora e escreve artigos para a imprensa. Logo depois é promovido para o departamento de propaganda da editora, mas abandona o cargo ao publicar A Confissão de Claude (1865).
Baseada em suas memórias de juventude, a história desagrada, no tom e no conteúdo, a seu empregador. A partir de então dedica-se apenas à literatura e sobrevive com o trabalho de jornalista. Inspirado na Comédia Humana, de Balzac, escreve uma série de romances sobre a saga de vários membros de uma mesma família. Germinal (1881), considerado a obra-prima da série, narra uma greve de mineiros.
Conclui o trabalho com 20 volumes em 1893. Em 1898 toma partido de um oficial judeu francês condenado por traição, Alfred Dreyfus, com a carta aberta J'Accuse (Eu Acuso), e é condenado a um ano de prisão.
Foge para o Reino Unido, mas volta a Paris com a reabertura do caso, em 1900. Novamente interfere a favor do acusado, contribuindo para atenuar o anti-semitismo francês. Morre acidentalmente em casa, asfixiado pela fumaça de uma chaminé.