De volta a Natal, passa em um concurso público para procurador da Justiça e põe em prática sua posição contrária à oligarquia local, defendendo trabalhadores humildes. Torna-se alvo de ataques das elites e chega a ser preso durante uma greve de trabalhadores em 1923. Entra para a política depois de participar da Revolução de 1930.
Elege-se deputado federal em 1934 e exerce o mandato até a instauração do Estado Novo, em 1937. Em 1945, com a redemocratização, é novamente eleito para a Câmara dos Deputados e integra a bancada da oposição, assumindo posições esquerdistas.
Em 1950, por imposição do governador de São Paulo, Adhemar de Barros, participa da chapa de Getúlio Vargas como vice-presidente.
Chega a propor a própria renúncia e a do presidente como solução para a crise política de 1954. Com o suicídio de Vargas, em agosto do mesmo ano, assume a Presidência. Entrega o cargo a Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados, em novembro do ano seguinte. Em 1961 é nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara. Morre no Rio de Janeiro.