Bandeirante paulista (1672-1740). Herda do pai o nome e o apelido Anhanguera (Diabo Velho), dado pelos indígenas. Segundo alguns historiadores,... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Bartolomeu Bueno da Silva

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Bandeirante paulista (1672-1740). Herda do pai o nome e o apelido Anhanguera (Diabo Velho), dado pelos indígenas. Segundo alguns historiadores, Bartolomeu Bueno da Silva, o pai, teria ateado fogo em certa quantidade de álcool, afirmando que seria capaz de fazer o mesmo nos rios.

Nasce em Parnaíba e, com apenas 12 anos, acompanha o pai em uma expedição ao território goiano. Na ocasião espalha-se a lenda sobre a suposta existência de minas de ouro e pedras preciosas na Serra dos Martírios. Em 1701 fixa-se em Sabará, Minas Gerais, indo mais tarde para São José do Pará e Pintangui, atraído pela descoberta de ouro na região.

Bartolomeu Bueno da Silva É nomeado fiscal do distrito, mas a Guerra dos Emboabas o força a retornar à Parnaíba. Em 1722 parte de São Paulo em mais uma expedição e, durante três anos, explora os sertões de Goiás .

Encontra ouro no rio Vermelho e volta à região em 1726, já como capitão-mor das minas. Ganha sesmarias do rei português dom João V, bem como o direito de cobrar passagem nos rios que levam às minas de Goiás. Perde o poder à medida que a administração colonial se organiza na região. Morre pobre na vila de Goiás.