Em 1979 ingressa no Comitê da União Camponesa (CUC), incentivando a comunidade indígena, que representa 60% da população do país, a resistir à opressão: os nativos não tinham direitos políticos e eram explorados economicamente.
Nessa época, seu pai, seu irmão e sua mãe, todos ativistas políticos, são sucessivamente presos, torturados e mortos pelos órgãos de repressão. Procurada pelo governo, Rigoberta primeiro vive na clandestinidade, depois foge para o México.
De lá, organiza movimentos de resistência dos camponeses. Em 1982 participa da fundação da organização guerrilheira Representação Unida das Oposições da Guatemala (Ruog). Um ano depois, narra sua vida no livro Eu, Rigoberta Menchú, relato que atrai a atenção da opinião pública mundial.
Recebe prêmios de várias entidades internacionais, entre eles o Prêmio Nobel da Paz de 1992, em reconhecimento ao trabalho pela democracia e pelos direitos humanos dos indígenas da Guatemala. Em dezembro de 1998, o jornal norte-americano The New York Times contesta a veracidade de fatos da vida de Menchú narrados no livro, mas ela não se pronuncia.