Jornalista e escritor pernambucano (25/9/1898-13/9/1993). Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1951, torna-se presidente da instituiç... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Austregésilo de Ataíde

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Jornalista e escritor pernambucano (25/9/1898-13/9/1993). Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1951, torna-se presidente da instituição em 1959, reelegendo-se para o cargo sucessivamente até sua morte.

Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Ataíde nasce na cidade de Caruaru. Estuda, durante anos, em um seminário no Ceará. Muda-se para o Rio de Janeiro e forma-se em direito em 1922.

Não chega a exercer a profissão, preferindo o jornalismo. Atua como diretor-secretário de A Tribuna e colaborador do Correio da Manhã. Em 1924 passa a dirigir O Jornal, então o órgão líder dos Diários Associados.

Austregésilo de Ataíde Opõe-se à Revolução de 1930, que leva Getúlio Vargas ao poder, e, logo em seguida, apóia a Revolução Constitucionalista de 1932. Preso, é obrigado a exilar-se na Europa e depois na Argentina. Volta ao Brasil apenas em 1933, reassumindo o cargo em O Jornal. Com a morte de Assis Chateaubriand, em 1968, integra a diretoria dos Diários Associados.

Além do jornalismo, dedica-se à literatura, publicando, entre outras obras, Histórias Amargas (1921), A Influência Espiritual Americana (1938), Vana Verba (1966), Epístolas aos Contemporâneos (1967) e Conversas na Barbearia Sol (1971). Morre no Rio de Janeiro.