Participa da Semana de Arte Moderna de 1922 pela revista Klaxon, porta-voz do movimento, e como criador e editor da revista Estética, que discute suas tendências. Trabalhando na Alemanha em 1929, como correspondente dos Diários Associados, entra em contato com ideias de intelectuais como Sombart e Max Weber e começa a esboçar sua teoria sobre a formação cultural, econômica e social do país, que resultaria na obra Raízes do Brasil, de 1936.
De volta ao Brasil, trabalha no Instituto Nacional do Livro (1937-1944), na Biblioteca Nacional (1944-1946), no Museu Paulista (1946-1958) e dá aulas de história na Universidade de São Paulo (USP). Ocupa o cargo de 1956 a 1969, quando pede aposentadoria em solidariedade aos colegas cassados pelo regime militar ditatorial.
Passa os anos seguintes no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, especialmente na Itália, onde leciona, durante dois anos, na Universidade de Roma. Publica outros livros importantes, como Monções, Da Escravidão ao Trabalho Livre e Visão do Paraíso, além de dirigir a coleção História Geral da Civilização Brasileira. Morre em São Paulo.