Trabalha como tipógrafo e revisor e começa a estudar direito, mas não termina o curso por falta de recursos. Volta para o Rio de Janeiro em 1854 e faz carreira na imprensa, escrevendo para jornais como O Globo e O País, nos quais defende as ideias republicanas.
É um dos redatores do Manifesto Republicano, em 1870, e um dos responsáveis pela aproximação entre civis republicanos e militares descontentes com o governo imperial. Jornalista polêmico e dono de um discurso lógico, limita-se a atacar os atos da monarquia no cotidiano, sem produzir uma obra teórica mais profunda a respeito do regime. Participa do primeiro governo provisório da República como ministro das Relações Exteriores.
Elege-se senador em 1890, mas renuncia após a promulgação da Constituição de 1891, retornando à atividade jornalística. Em 1899 é eleito novamente senador e presidente do Rio de Janeiro, cargo equivalente ao de governador. Volta ao Senado em 1903 e assume a presidência do Partido Republicano Conservador, funções que exerce até a morte.