Destaca-se no curso da Escola Superior de Guerra e torna-se capitão com apenas 25 anos. Em 1919 lidera uma rebelião nacionalista contra a ocupação da Turquia por tropas gregas, depois da I Guerra Mundial. No ano seguinte, convoca uma assembléia nacional em Ancara e é eleito chefe do governo provisório. Em 1922, o sultanato é formalmente abolido, e, um ano mais tarde, a Turquia proclama a República. Eleito presidente, cargo que conservou até a morte, Kemal governa ditatorialmente, em regime de partido único, com o apoio da elite turca.
Promove reformas para a modernização e a ocidentalização do país, como a alfabetização em massa, a implementação de programas de saúde pública, a adoção do alfabeto latino e do direito civil ocidental, além da emancipação da mulher: no decorrer de seu governo, a poligamia é abolida, casamento e divórcio são reconhecidos como ações civis e, a partir de 1934, as mulheres passam a votar e ser eleitas para o Parlamento. Em 1925 e 1926, Ataturk reprime com dureza atos de rebeldia contra seu governo. Morre em Istambul.