Trabalha em O Estado do Rio Grande do Sul e na Livraria do Globo, mais tarde Editora Globo, para a qual traduz Marcel Proust, Guy de Maupassant, Honoré de Balzac, Graham Greene e vários outros autores. Lança o primeiro livro de poesias, Rua dos Cata-Ventos , em 1940. Revelando-se um poeta sensível, usa uma linguagem coloquial para falar, em tom filosófico, de temas do cotidiano, como a infância, o amor e a morte.
A partir de 1953 trabalha no Correio do Povo, de Porto Alegre, no qual por quatro décadas publica seus poemas. Outras obras suas são Canções (1945), O Aprendiz de Feiticeiro (1950), Quintares (1976) e Baú de Espantos (1986). Em 1980 recebe da Academia Brasileira de Letras (ABL) o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra. Morre em Porto Alegre.