Deserta pela primeira vez em outubro de 1786, regressando para a tropa quatro anos depois. Abandona o regimento 20 dias mais tarde, mas volta novamente. É perdoado pelo governador dom Fernando José. A terceira deserção acontece em abril de 1791. Foge para o Rio Grande do Norte, onde conhece Manoel João da Silva, comerciante e letrado português que o ensina latim e rudimentos de cirurgia.
Em julho de 1792 é preso e levado a Salvador. Depois de alguns meses no cárcere, é julgado no Conselho de Guerra, aceita sua culpa e é condenado a seis anos de trabalhos forçados. É perdoado mais uma vez pelo governador e entre 1793 e 1798 continua na força pública. Mulato e neto de escrava, é preterido nas promoções.
Cada vez mais isolado dos companheiros de caserna, passa por algumas fases místicas e começa a participar das reuniões secretas que originam a Conjuração Baiana. Acusado de ser um dos autores dos folhetos clandestinos que surgem na cidade, proclamando a República Baiense, é condenado à morte e enforcado.