Compositor e pianista alemão (7/5/1833-3/4/1897), um dos grandes representantes do romantismo. Nascido em Hamburgo, filho de músico, na infância demonstra vocação para o piano, que aprende com o pai. Entre os 14 e os 16 anos, ajuda no orçamento doméstico com o dinheiro que ganha tocando para marinheiros nas tabernas do cais.
Em 1850 conhece Eduard Reményi, um violinista húngaro-judeu que lhe ensina música cigana, influência que dura sua vida toda. Por intermédio de Reményi vem a conhecer o compositor Robert Schumann, que o incentiva na carreira. Nessa época compõe o primeiro trabalho de fôlego, a Sonata para Piano em Mi Maior, opus 1. Apaixonado por Clara Schumman, a mulher do amigo, não se casa com ela quando Schumann morre, em 1856.
Reservado, Brahms permanece solteiro até o fim da vida e não se sabe a natureza exata de seu relacionamento com Clara. Entre 1857 e 1869 dá aulas de piano, conduz um coro feminino em Hamburgo e compõe sem parar. Em 1863 muda-se para Viena, onde tem uma vida tranquila, atrapalhada apenas pela rivalidade com Richard Wagner e Anton Bruckner. Torna-se maestro da Sociedade de Amigos da Música em 1872 e, por três temporadas seguidas, rege a Orquestra Filarmônica de Viena.
Entre suas principais composições estão Danças Húngaras para Duo de Pianos (1869) e as sinfonias Nº 1 (1876), Nº 2 (1877) e Nº 4 (1885). Dá seu último concerto em março de 1897 e morre de câncer no fígado um mês depois, em Viena.