Elege-se prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 1966 e 1972 e senador por Minas Gerais em 1974 e 1982. Torna-se vice-presidente da República com a eleição de Fernando Collor de Mello em 1989. Assume a Presidência durante o processo de impeachment e, com a renúncia de Collor, em dezembro de 1992, é efetivado no cargo.
Marca sua administração com o lançamento do Plano Real, que dá início ao processo de estabilização da economia, e deixa o governo com alto índice de aprovação popular. Eleito governador de Minas Gerais em 1998, ganha a fama de político orgulhoso e rancoroso em virtude das decisões que toma, como a decretação da moratória da dívida do estado por 90 dias.
A medida provoca a queda dos títulos brasileiros no exterior e das bolsas de São Paulo, México e Argentina e abala sua relação com o presidente Fernando Henrique Cardoso. No segundo semestre de 1999, contrariado com a disposição do governo federal de privatizar a Furnas Centrais Elétricas, ameaça desviar as águas dos rios que alimentam a usina.