Vai para a Europa e estuda com os pintores André Lhote e De Chirico, em Paris, e com Alberto Petrucci, em Roma. Instala-se no Rio de Janeiro e desenvolve uma pintura com características do expressionismo abstrato. Organiza os salões Preto-e-Branco (1954) e Miniatura (1955), em protesto contra as condições de trabalho dos artistas.
Em 1961 é escolhido o melhor pintor nacional na 6ª Bienal de São Paulo. Ensina artes plásticas no Instituto de Belas-Artes do Rio de Janeiro e dá cursos em Porto Alegre (RS) e Montevidéu, no Uruguai. Nos anos 70 redescobre as figuras com a série de gravuras e telas Carretéis.
Em 1980, numa briga de rua, mata um homem com um tiro. É absolvido em janeiro de 1981 e, no ano seguinte, volta ao Rio Grande do Sul, onde recupera a figura humana na série Fantasmagoria. Nos anos 90 pinta Idiota. Sua última obra antes de morrer, em Porto Alegre, é Solidão.