De ideias liberais, adere ao movimento republicano e frequenta a Academia do Paraíso, um dos centros de reunião daqueles que, influenciados pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA, conspiram contra o jugo português.
Participa ativamente da Revolta Pernambucana de 1817, que proclama a República e organiza o primeiro governo brasileiro independente. Com a derrota do movimento, é encarcerado na Bahia. Libertado em 1821, retoma as atividades políticas.
Em 1824 toma parte na Confederação do Equador, movimento de caráter republicano e separatista. Outra vez derrotado, foge para o Ceará, mas é preso e levado de volta para o Recife, onde é condenado à morte na forca. Graças ao respeito e à popularidade de que desfruta, não é enforcado.
O carrasco recusa-se a executar a sentença, com o apoio de todos os detentos do presídio. Despojado das ordens religiosas, é fuzilado em 23 de janeiro de 1825.