Miguel de Cervantes elogia seu trabalho. Mas Quevedo quer seguir carreira política. Torna-se conselheiro do duque de Osuna em 1613 e serve na Sicília e em Nápoles (Itália), então províncias espanholas. Acusado de envolver-se em uma conspiração como agente de Osuna, volta para a Espanha em 1618.
Com a ascensão do rei Felipe IV, o duque perde o poder e o poeta é desterrado em 1620. Dedica-se então à literatura, produzindo desde versos satíricos até tratados filosóficos.
Seus sonetos mais marcantes tratam da brevidade da vida. Faz paródias das obras de Luís de Gôngora, autor de estilo complicado, seu contemporâneo e rival nas letras, inventando expressões que deixam o verso incompreensível. Publica um conjunto de textos satírico-morais sob o título Los Sueños (Os Sonhos, 1627). Morre em Villanueva de los Infantes.