Participa como militar dos movimentos tenentistas e da Revolução de 1930. Entre 1937 e 1942 é chefe de polícia do Distrito Federal (na época o Rio de Janeiro), quando comanda violenta repressão aos opositores do Estado Novo, especialmente aos comunistas, marcada por torturas e assassinatos.
É citado como torturador nos livros Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos, e Falta Alguém em Nuremberg, de David Nasser. Com a redemocratização de 1945 elege-se senador por seu estado em várias legislaturas.
Depois do golpe militar de 1964 é um dos fundadores e principais organizadores da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime. É presidente da Arena e do Senado da República quando morre, em Paris, num desastre de avião.