Deputado nas legislaturas 1826-1829 e 1830-1833, combina ideias liberais com práticas políticas conservadoras. Luta contra o absolutismo, a escravidão e o celibato clerical, mas chama os grupos liberais de "clubes de assassinos e anarquistas".
Ocupa o Ministério da Justiça de 5 de julho de 1831 a 3 de agosto de 1832. Em 1833 é eleito senador e, dois anos depois, torna-se regente único do reino com o apoio dos chimangos - grupo liberal moderado, representante da aristocracia rural. Mantém o poder apoiado na Guarda Nacional, criada com a ajuda dos grandes fazendeiros, os quais, em troca, recebem a patente de coronel.
Reprime as rebeliões dos setores urbanos que reivindicam a autonomia das províncias e as manifestações dos restauradores, que pregam o retorno de dom Pedro I. Autoritário na condução do Estado e sem base de apoio própria, é obrigado a renunciar em 1837.
Em 1842 participa da Revolução Liberal, em São Paulo, mas é derrotado e preso. Libertado no ano seguinte, fixa-se em Vitória, no Espírito Santo. Pouco tempo depois, muito doente, volta para São Paulo, onde morre.