Ao mesmo tempo frequenta classes no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde mais tarde passa também a ensinar. Aos 21 conhece o escritor Mário de Andrade, seu mestre intelectual e amigo, principal influência do nacionalismo que caracteriza sua obra.
Em 1938, viaja com bolsa de estudos concedida pelo governo de São Paulo. Compõe mais de 700 peças, sendo um dos autores nacionais mais interpretados no exterior. Recebe inúmeros prêmios, condecorações e medalhas, que somam mais de 100 títulos nacionais e internacionais de composição.
Em sua obra se destacam a ópera Pedro Malazarte (1932), o Concerto para Violino e Orquestra (1942), a Sinfonia Nº 3 (1954) e a Suíte Vila Rica (1958). Funda em 1959 a Academia Brasileira de Música e dirige, a partir de 1975, a Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (USP). Morre aos 85 anos, em São Paulo, logo depois de receber o Prêmio Gabriela Mistral, pela OEA (Washington), com o título de Maior Compositor Contemporâneo das Três Américas.