Torna-se conhecido mundialmente com Rashomon (1950), vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza e do Oscar de melhor filme estrangeiro. Em 1954 filma outro sucesso internacional, Os Sete Samurais, depois adaptado como western pelos norte-americanos. Em suas obras, Kurosawa é fortemente influenciado pela cultura ocidental, o que o leva a ser muito criticado em seu país. Fora do Japão, contudo, é aclamado pela crítica e pelo público.
Em meados dos anos 70, recupera-se de uma séria crise pessoal, durante a qual tenta o suicídio. Dirige em 1975 Dersu Uzala, em co-produção com a União Soviética, e ganha o Oscar de melhor filme estrangeiro. Recupera temas do Japão medieval em Kagemusha (1980), realizado com a ajuda do cineasta norte-americano Francis Ford Coppola.
Em 1985 filma Ran, uma adaptação da peça O Rei Lear, de William Shakespeare. Em 1990 recebe um Oscar especial pelo conjunto de sua obra. Entre seus últimos filmes estão Sonhos (1990), Rapsódia em Agosto (1991) e Madadayo (1993).