O tempo é uma unidade vital tanto para o meio cívico como para o meio científico. Todos nós temos que saber as horas para podermos organizar uma sequência de eventos no intervalo de tempo de um dia. No meio científico é necessário que saibamos a duração de certo evento, e muitas grandezas físicas dependem do tempo, como a velocidade (comprimento por tempo), aceleração (comprimento por tempo ao quadrado), etc. O tempo em si é uma grandeza fundamental da física assim definida pelo SI. Podemos estabelecer como padrão de tempo qualquer fenômeno que se repita periodicamente. O exemplo mais conhecido é o período de rotação da Terra, que representa o intervalo de tempo de 24h, ou um dia. Porém os desenvolvimentos científicos exigem que haja mais precisão se estabelecer uma unidade de tempo válida.
No antigo Egito, utilizava-se para a medição do tempo a ampulheta, que consistia em um tubo de vidro com um enforcamento em seu centro e um dos lados continha areia. A unidade de tempo de cada ampulheta era definida como sendo o intervalo de tempo necessário para que toda a areia escoasse de um lado para outro. Muitos séculos depois o pêndulo era utilizado para a medição do tempo, já que ele tinha a propriedade de possuir um período constante, independendo de sua velocidade. Porém nesta época, a imprecisão era tremenda. Hoje em dia se utilizam relógios de pulso a quartzo, que tem a propriedade de gerar um pulso elétrico periódico quando sob certas condições. Em laboratórios, são utilizados hoje em dia, os relógios atômicos, baseados na frequência característica do isótopo do césio 133. Em 1967, estabeleceu-se então que a unidade de tempo do segundo é definida como 9. 192. 631. 770 vibrações de luz em um dado comprimento de onda emitido pelo césio 133.
Estes relógios de césio tem uma precisão de 1 segundo para cada 6000 anos. Relógios a masers de hidrogênio, que são ainda mais modernos mas não forma adotados ainda como padrão de tempo, chegaram a uma precisão de 1 segundo para 30.000.000 anos.