Abandona compulsoriamente a trajetória profissional em 1964, ao ter seus direitos políticos cassados pela ditadura militar. Dirige o Ministério da Cultura do governo Itamar Franco em 1992. Toma posse como presidente da Academia Brasileira de Letras em 1995, 20 anos depois de ter sido eleito membro da instituição.
Especialista em filologia, escreve, entre outras obras, Tentativa de Descrição do Sistema Vocálico do Português Culto na Área Dita Carioca (1959); Elementos de Bibliologia (1967); uma celebrada tradução de Ulisses, de James Joyce (1965); O Português no Brasil, Pequena Enciclopédia da Cultura no Brasil (1980); Dicionário Básico Escolar Koogan-Larousse (1980); e Dicionário Inglês-Português (1982).
Nos últimos anos, dedica a vida à defesa de uma reforma ortográfica que unificasse o português escrito e falado nos diversos países lusófonos e à elaboração de um grande dicionário da língua portuguesa. Morre no Rio de Janeiro.