Em 2007, a guerra estava declarada: todos os produtos deveriam trazer inscrito na embalagem se possuíam gordura trans. Mas por quê, coitadinha? Por que tanta exposição?
Talvez, eu consiga dar uma pequena mostra do problema. A ingestão desse tipo de gordura triplica os ricos de infarto e de derrame, quintuplica os riscos de diabetes, aumenta as taxas de LDL (o colesterol ruim) e diminui as de HDL (o colesterol bom). Aumenta a taxa de triglicerídeos e aumenta a pressão arterial. Ah! Ainda tem a cereja na ponta do sundae: é cancerígena.
Não sei se convenci.
Depois da verdadeira cruzada contra a gordura trans, a indústria alimentícia não podia ver a sua galinha dos ovos de ouro despencar do penhasco sem ao menos empenhar-se em salvá-la. Veio o óleo de palma. Os efeitos são parecidos. Deixa a comida gostosa, crocante, com maior durabilidade. E faz mal à saúde.
Pesquisa recente feita pela USP revelou o que já sabíamos: o palmital faz mal porém menos que a gordura trans. Talvez você não queira ler as próximas linhas. É que elas trarão os alimentos com muita gordura saturada, o óleo de palma. Dou-lhe poucos segundos para pensar. Decidiu? Vamos lá!
O campeão da pesquisa com 63% da recomendação diária, está... um hambúrguer. Não importa a origem, pessoal. Não interessa se vem com brinde do palhacinho ou com a coroa de papel. Em segundo lugar... Puxa vida! É insuportável! Não diga isso!! Batatas-fritas!! Ah, não...
Desculpe pelo incômodo. Estamos trabalhando para melhor lhe servir.
Bem amigos, essa é a pura verdade. Estamos nos permitindo Dionísio e dormindo com Tanatos.