Mercado muda. Gostos, renda das pessoas, modas, tributos, tecnologia, concorrência. São variáveis significativas, fora do seu controle, que conspiram de forma efetiva sobre resultados, especialmente por conta das necessidades, capacidades e percepções dos clientes.
Novos produtos estão sempre roubando o espaço dos antigos. O processo é de uma dinâmica espetacular. Cada organização terá a obrigação de tornar seus produtos obsoletos antes que os clientes ou a concorrência o façam.
Neste sentido a desarmonia dinâmica entre negócio e mercado termina salutar, tornando-se ideal independente das mudanças constantes. Ao mudar melhor que suceda numa velocidade que o negócio supere um pouco o mercado.
Para ambiciosos – no bom sentido – estar à frente do mercado significará a solução do tema mude ou será seu fim, válido para todos os tempos. Comportamento presente na unanimidade dos inovadores que buscam e realizam sistematicamente inovações.
Houve mudanças na maneira como vivemos, trabalhamos, nos divertimos e procriamos como ganhamos dinheiro, nos comunicamos, administramos empresas, negociamos a paz e fazemos a guerra.
De tempos em tempos, curas de doenças, reconstrução de cidades, solucionamos injustiças e tornamos as coisas melhores de uma maneira geral.
A modificação social revolucionária foi do comportamento sexual das pessoas. Primeiro, a pílula anticoncepcional. Método fácil, seguro, liberou – a palavra é esta mesmo – a prática sexual do risco da gravidez, seu legítimo freio. Alguns anos depois a camisinha, que ofereceu proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Recentemente, as drogas coadjuvantes e efetivas no tratamento da impotência sexual masculina trouxeram de volta ao mercado muitos velhinhos aposentados na arte. Hoje, as estatísticas afirmam serem consumidas em maior escala pelos jovens, provavelmente ansiosos por performances extraordinárias.
Mudar é realidade, contemporaneidade. Quando mudar? Qual a maneira de agir? Dizem que saber o momento certo já é difícil. Como agir, mais difícil ainda. Na dialética da decisão reina eterno Aristóteles aquilo que temos o poder de fazer, temos também o de não fazer.
Pensem, pesem e meçam!
Aquilo que temos o poder de fazer temos também o de não fazer.