O meio empresarial tem adotado de maneira crescente esta opção participativa no conjunto social do seu ambiente de negócio. Trata-se de ferramenta estratégica – marketing e posicionamento – que associa uma empresa ou uma marca a uma questão ou causa social relevante, com benefícios mútuos.

O conceito básico é de que o momento da tradicional “promoção beneficente”, onde uma marca ou empresa doa uma soma a uma causa, passou. Nos dias atuais é preciso que aconteça dentro de uma visão estratégica. Patrocínio sem sentido, sem retorno, de nada vale.

A parceria de construção, de resultados precisa ser viva e autêntica, altruísta, que gere benefícios recíprocos. Que sejam conhecidos de todos seus objetivos e suas metas, modelo infalível de obrigar compromissos com a agenda.

A ação se desenvolve junto a uma organização típica de voluntariado ou beneficente comprometida com interesses sociais amplos ou voltada para uma causa específica. O valor agregado de ambos os lados. O resultado no campo social dispensa comentários. A organização é percebida como detentora de conduta ética e de responsabilidade social.

Um detalhe significativo, portanto é assegurar no processo que a marca e a causa compartilhem o mesmo “território”, caminhem juntas, o proveito pertença as duas, fórmula do sucesso.

Outro realce bastante significativo é de que em mercado, comprar fidelidade é algo quase impossível – difícil e caro – na medida que o poder da decisão reside totalmente no cliente. Sensibilizá-lo, chegar às suas mentes de forma receptiva e agradável, é o coroamento desejável.

Com a globalização da economia sucedeu que as pessoas atingiram o topo das necessidades materiais descritas por Maslow, antes impossíveis, tornando-as relevantes, comparadas com o desejo de pertencer, a auto-estima e auto-realização. Outra realidade foi construída.

Merece consideração a queda alarmante na crença em corporações que muito significavam como a igreja, o governo e a política, fontes que fomentavam valores sociais e autoridade moral.

Muito se tem a realizar. As necessidades são enormes. Acreditamos que da parceria empresas – sociedade bons frutos surgirão. Isto é a tão decantada Responsabilidade Social na prática.