Resistências a Ampliação da União Europeia, As
A comissão executiva da UE publicou em novembro seu relatório anual sobre os 12 candidatos que desejam entrar para a comunidade de conta atualmente com 15 nações. São países oriundos do ex-sistema socialista e com economias bastante desniveladas em relação às nações dominantes da União Europeia. O documento traz a perspectiva do ingresso de novos membros do Leste Europeu em dois anos -- embora 2005 seja a data mais provável.
O chanceler (premiê) alemão, Gerhard Schroeder, elogiou as melhorias dos candidatos e disse que todos os que estiverem prontos até 2002 serão bem-vindos. Na verdade, porém, as autoridades da Alemanha acreditam que o processo levará mais tempo.
A principal preocupação é com a entrada da Polônia.
Dizendo que a economia polonesa é eficiente e dinâmica, Fischer afirmou que a expansão da UE não eliminaria empregos, e criaria expansão em razão do livre comércio. "Esse é o futuro, o futuro do emprego.
"A Alemanha, maior membro da UE, apóia fortemente a expansão do bloco para o Leste Europeu, região que é tradicionalmente um mercado para seus produtos.
Mas, com muitos de seus cidadãos temerosos de que a chegada de trabalhadores baratos poloneses, tchecos e húngaros os faria perder seus empregos, os governos da Alemanha e Áustria tentam trilhar um caminho cauteloso para a remoção de suas barreiras.
No caso da Áustria que tem extensas fronteiras, limitando-se com a Eslovênia, Hungria, República Tcheca e Eslováquia, a expansão da UE foi um dos motivos que levaram à chegada à coalizão de governo na Áustria do Partido da Liberdade, de plataforma xenófoba antiimigração.
Também na Alemanha, os conservadores de oposição, principalmente aqueles no rico e poderoso Estado sulista da Baviera, na fronteira tcheca, têm protestado contra o ingresso precipitado de novos membros, utilizando como estratégia um período de transição de 5 anos para a sua concretização.