Acordos Econômicos
AELC (Associação Europeia de Livre Comércio)
Tratado do qual faziam parte o Reino Unido, Portugal, Espanha, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Islândia, Suíça, Liechtenstein e Áustria. Não obteve o mesmo sucesso das demais organizações, pois os interesses dos países-membros eram bastante diferenciados, dificultando a integração econômica.
A Extinção da ALALC (Aliança Latino-Americana de Livre Comércio) e o surgimento da ALADI (Associação Latino-Americana de Desenvolvimento Integrado)
O Tratado de Montevidéu (1960) criou a ALALC - Aliança Latino-Americana de Livre Comércio, em parte por inspiração dos tratados de Roma que instituíram a Comunidade Econômica Europeia, o início da integração da Europa ocidental. Essa aliança tentou intensificar as relações comerciais entre os países do continente e facilitar a penetração, nos mesmos, das empresas transnacionais dos Estados Unidos.
Devido à diversidade e à instabilidade das políticas econômicas dos países-membros. A Alalc se limitou a uma zona de preferências comerciais para as empresas transnacionais (multinacionais) e para as maiores empresas locais.
A Alalc foi extinta em 1980 sendo seguida pela Aladi (Associação Latino-Americana de Desenvolvimento Integrado), no segundo Tratado de Montevidéu (1980). A mudança aconteceu pela ampliação do enfoque de zona livre de comércio a uma área também desenvolvimentista com o estabelecimento de tarifas alfandegárias regionais.
A Aladi, permanece com sede em Montevidéu e seus membros são: México, Paraguai, Peru, Uruguai, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador e Venezuela.
A ALCA (Associação de Livre Comércio das Américas)
Chefes de Estado de 34 países assinaram em Miami, em 9/12/94 uma Carta de Intenções para a formação de uma área de Livre Comércio desde o Alasca à Terra do Fogo, exceto Cuba, que deverá estar concluída em 2005.
Recife (PE) e Rio de Janeiro sediaram, respectivamente, de 25 a 27 de fevereiro e março de 1997, a 2ª e 3ª reunião preparatória.
A ALCA englobaria os países membros do NAFTA, MERCOSUL, COMUNIDADE ANDINA, MERCADO COMUM CENTRO AMERICANO E MERCADO COMUM do CARIBE além de: Chile, Rep. Dominicana, Panamá, Haiti e Suriname.
O maior interessado na ALCA são os Estados Unidos que, dessa forma tentam a hegemonia econômica no Continente.
Recentemente o "Encontro dos 12" que realizou-se em Brasília, foi visto pelos Estados Unidos como uma ameaça à sua posição de destaque com a criação da ALCA.
A Extinção da ALALC (Aliança Latino-Americana de Livre Comércio) e o surgimento da ALADI (Associação Latino-Americana de Desenvolvimento Integrado)
O Tratado de Montevidéu (1960) criou a ALALC - Aliança Latino-Americana de Livre Comércio, em parte por inspiração dos tratados de Roma que instituíram a Comunidade Econômica Europeia, o início da integração da Europa ocidental. Essa aliança tentou intensificar as relações comerciais entre os países do continente e facilitar a penetração, nos mesmos, das empresas transnacionais dos Estados Unidos.
Devido à diversidade e à instabilidade das políticas econômicas dos países-membros. A Alalc se limitou a uma zona de preferências comerciais para as empresas transnacionais (multinacionais) e para as maiores empresas locais.
A Alalc foi extinta em 1980 sendo seguida pela Aladi (Associação Latino-Americana de Desenvolvimento Integrado), no segundo Tratado de Montevidéu (1980). A mudança aconteceu pela ampliação do enfoque de zona livre de comércio a uma área também desenvolvimentista com o estabelecimento de tarifas alfandegárias regionais.
A Aladi, permanece com sede em Montevidéu e seus membros são: México, Paraguai, Peru, Uruguai, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador e Venezuela.
A APEC (Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico)
Também no sudeste e no leste da Ásia, na Oceania e na parte a América banhada pelo oceano Pacífico formou-se um imenso mercado internacional. Trata-se da Apec – Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico. São quinze os membros fundadores da Apec:
-
EUA – Canadá - (Nafta)
-
Hong Kong, Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul (Tigre Asiáticos)
-
Japão
-
China Popular
-
Brunei
-
Tailândia, Malásia e Indonésia.
-
Filipinas e Vietnã (recém admitido)
-
Austrália e Nova Zelândia
-
México (recém admitido - futuro membro)
-
Chile (recém admitido - futuro membro)
Também o México e o Chile foram aceitos, mas na condição de futuros membros. Antes da criação da APEC falava-se muito na formação de um "bloco asiático" comandado pelo Japão, que seria a grande potência da Ásia e também da Oceania, pois já havia ocupado o antigo lugar privilegiado da Grã-Bretanha nas relações comerciais com a Austrália e a Nova Zelândia. Mas o que ocorreu de fato foi a criação de um imenso mercado internacional onde não há um grande líder e sim dois ou três (Estados Unidos, Japão e talvez China). O oceano Pacífico, e não a Ásia, é que acabou sendo o elemento de união desse "bloco comercial".
Asean – Associação das Nações do Sudeste Asiático
No final do ano passado em Cingapura, líderes asiáticos injetaram uma dose de realidade ao plano de integração econômica regional, alertando que a criação de uma zona de livre comércio na Ásia era um projeto de longo-prazo.
Os 10 membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), ao final de três dias de conversações, também reconheceram que o plano de formar um grupo político com o Japão, China e Coréia do Sul não sairia do papel tão cedo.
"Todos os líderes entendem que essas são meras ideias que devem ser estudadas e cuja implementação se dará a longo-prazo", afirmou o primeiro-ministro de Cingapura, Goh Chok Tong, em uma coletiva de imprensa.
O premiê da Malásia, Mahathir Mohamad, concorda. "Achamos que existe a possibilidade de uma zona de livre comércio e investimento, mas isso não ocorrerá tão logo", disse ele.
As precauções de Goh contradizem seu tom exaltado no dia anterior, quando sugeriu "duas grandes ideias"de uma zona de livre comércio e ligações institucionais com o Nordeste Asiático, que emergiram do encontro dos líderes da ASEAN com os três importantes vizinhos.
Goh, em particular, afirmou que a precipitação poderia arruinar a ASEAN. As economias da China, Japão e Coréia do Sul, combinadas, produzem cinco vezes mais do que os parceiros pobres do Sudeste Asiático.
"Há, claro, o risco da ASEAN desaparecer", disse Goh. "Se compararmos os membros da ASEAN com o Leste Asiático, nós somos completamente inexpressivos economicamente."Goh acredita que, no momento, a ASEAN deve se concentrar na integração de seus quatro membros mais pobres -- Laos, Camboja, Vietnã e Mianmar -- que não tinha se juntado ao grupo, de 33 anos, até 1990.
Mahathir completou: "Precisamos identificar os problemas e preocupações de nossos parceiros para assegurar que essas ideias não serão prejudiciais para alguns dos nossos membros menos desenvolvidos."Sérias considerações sobre a criação de uma área de livre comércio, seja com a China apenas ou com os três parceiros do Nordeste Asiático, irá obrigar primeiramente a ASEAN a liberar suas economias e concluir sua própria zona de livre comércio.
Isso já representa uma tarefa complicada aos países que ainda não se recuperaram completamente da crise de 1997, que levou a região a uma crise profunda.
BENELUX
(Bélgica, Nederland - ou países baixos - e Luxemburgo): tratado firmado entre esses três países, estabelecendo o livre comércio entre eles e transformando as três unidades políticas em uma só unidade econômica.
CECA - (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço):
Tratado que estabeleceu o livre mercado desses produtos entre os países-membros: Alemanha Ocidental, França, Itália e os países do Benelux.
CEI – Comunidade de Estados Independentes
Constituída pelos países originários da ex-União Soviética (com exceção das três nações bálticas), cujos membros totalizam doze Estados-nações:
-
Rússia
-
Armênia
-
Azerbaijão
-
Belarus
-
Casaquistão
-
Geórgia
-
Moldávia,
-
Quirguízia
-
Tajiquistão
-
Turcomenistão
-
Ucrânia
-
Usbequistão
Esses países tentam reconstruir suas economias e criar um mercado comum inspirado no exemplo da Europa, pois interdependência que possuem é muito grande.
COMECON
Procurando integrar economicamente o Leste europeu, foi fundado em 1949 o Comecon - Conselho de Assistência Econômica Mútua - do qual faziam parte União Soviética, Alemanha Oriental, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Romênia e Bulgária. O Comecon visava a integração econômica de seus países-membros, através da utilização de recursos disponíveis no Leste europeu, e o encaminhamento da direção industrial a ser tomada pelos países-membros quanto ao que deveriam produzir. Nos países socialistas em fase de implantação industrial , a industrialização restringiu-se ao setor de base, caso da siderurgia e de equipamentos (maquinários agrícolas, industriais e de transportes).
O processo de implantação do socialismo sofreu forte resistência nesses países, principalmente no que diz respeito à coletivização das terras, provocando um intenso desgaste político. A Albânia e a Iugoslávia conseguiram implementar mudanças sem a interferência direta da União Soviética, devido à existência de poderosas lideranças internas, surgidas durante a luta de resistência à ocupação nazista de seus territórios. Graças a isso, alcançaram uma posição de relativa independência dentro do bloco socialista, nos anos em que a União Soviética tinha essa área sob sua esfera de influência.
O Comecon visava à cooperação econômica mútua dos países do Leste europeu.
As destruições provocadas pela guerra foram mais intensas na Europa Oriental, o que tornou o processo de reconstrução mais árduo que na Europa Ocidental. ·
Comesa – Mercado Comum dos Países do Leste e Sul da África
Inclui dezoito países:
- Moçambique
- Namíbia
- Ruanda
- Somália
- Suazilândia
- Tanzânia
- Uganda
- Zâmbia
- Zimbábue
- Angola
- Burundi
- Camarões
- Djibuti
- Etiópia
- Quênia
- Lesoto
- Malavi
- Ilhas Maurício
NAFTA
Fundado em agosto de 1992.
O tratato prevê a abolição progressiva das tarifas alfandegárias e a criação de um mercado comum entre os Estados Unidos, o México e o Canadá. As negociações de cada um dos parceiros do NAFTA com outros países do continente pode, na prática, ampliar em futuro próximo a área de abrangência do acordo.
Tendo como vértice a economia norte-americana, o NAFTA integra em um mesmo espaço econômico parceiros muito desiguais econômica, política e demograficamente, cujas relações históricas com os Estados Unidos são igualmente diferenciadas.
O Canadá apresenta economia desenvolvida e diversificada, baixo crescimento vegetativo e padrão de vida elevado. Entretanto a prosperidade canadense oculta seu alto grau de dependência dos capitais e investimentos norte-americanos. O país dispõe de uma população e de um PIB cerca de dez vezes menores que seu vizinho do sul. Isso explica a Iimportância desigual de cada um dos parceiros na economia do outro: as exportações paa os Estados Unidos representam atualmente cerca de 20% do PIB canadense, enquanto as exportações para o Canadá perfazem apenas 3% do PIB norte-americano. Mesmo temendo a concorrência dos manufaturados mexicanos e mantendo poucas relações comerciais com o México, o Canadá busca, através do NAFTA, ampliar sua penetração no poderoso mercado de consumo dos Estados Unidos.
O México, incorporado ao acordo somente em 1994, ao contrário, apresenta profundos desníveis sociais, forte crescimento vegetativo e intensos movimentos migratórios. Não por acaso, o NAFTA prevê livre circulação de mercadorias e capitais, mas não de pessoas. O México oferece ao vizinho poderoso uma farta reserva de mão-de-obra barata e imensas potencialidades naturais.
A imigração ilegal é um problema para os Estados Unidos e um trunfo para os negociadores mexicanos, que, como forma de combatê-la, buscam atrair novos investimentos do vizinho rico para o seu território. A concentração desses investimentos no norte do país – configurada em complexos industriais originados dos capitais norte-americanos e voltados para o mercado de consumo dos Estados Unidos – tem ampliado os profundos contrastes regionais que caracterizam o México.
PIB per capta
México |
Canadá |
Estados Unidos |
3 mil dólares |
21 mil dólares |
23 mil dólares |
Fontes: O Mundo Hoje 1993; L’État du Monde 1994.
Pacto de Visegrád
Outra associação internacional voltada para a integração de seus membros é o Pacto de Visegrád, na Europa oriental, que congrega a Hungria, a Polônia, a República Tcheca e a Eslováquia. São países com problemas em comum – em especial a transição da planificação para a economia de mercado – e que almejam ser aceitos pela União Europeia.