Dramaturgo paulista (29/09/1935-19/11/1999). Plínio Marcos de Barros nasce em Santos e cedo abandona a escola, segundo ele por ser forçado a escrever com a mão direita sendo canhoto. Exerce diversas profissões: jogador de futebol, palhaço de circo, ator de teatro e televisão, e jornalista.
Muda-se para São Paulo em 1960 e dois anos depois conhece a atriz Walderez de Barros, com quem se casa e tem três filhos. Em 1966 a peça Dois Perdidos numa Noite Suja, torna-se seu primeiro grande sucesso. No ano seguinte Navalha na Carne é encenada com Tonia Carrero no papel da prostituta Neusa Sueli.
Suas peças caracterizam-se por uma linguagem violenta e pontuada por palavrões, usada por personagens marginais e miseráveis. Em 1978, a censura manda recolher seu livro Abajur Lilás e, em 1985 a peça Madame Blavatsky ganha os prêmios Moliére e Mambembe. Durante parte da décadas de 80 e 90 vive de vender seus livros pessoalmente na porta de teatros e bares, e da leitura de tarô.
Passa a morar com a jornalista Vera Artaxo em 1995 e sua obra passa por uma revalorização no final dos anos 90. Morre de falência generalizada dos órgãos, em 1999, após dois derrames cerebrais.