Emílio Garrastazu Medici
Em 1957 assume a chefia do Estado-Maior da 3ª Região Militar da capital gaúcha a convite do então comandante daquela unidade, general Arthur da Costa e Silva, com quem estabelece forte amizade. Promovido a general-de-brigada em 1961, é comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, por ocasião do golpe de 1964.
Apóia a derrubada do presidente João Goulart, bloqueando a passagem das tropas leais ao governo pela rodovia Rio-São Paulo. Durante o regime militar, ocupa o cargo de adido militar em Washington, Estados Unidos, e o de chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) antes de ser nomeado comandante do 3º Exército em 1969.
Respalda a repressão num eficiente sistema de propaganda e no crescimento do PIB brasileiro, obtido graças ao fenômeno do "milagre econômico", resultante da industrialização crescente. O período correspondente a seu governo é chamado de "anos negros da ditadura".