Político baiano (4/9/1927-). Presidente do Senado e principal fiador da aliança política entre seu partido, o PFL, e o governo de Fernando Henrique Cardoso. Antônio Carlos Peixoto de Magalhães nasce em Salvador e forma-se em medicina na Universidade Federal da Bahia, mas não chega a exercer a profissão. Filiado à União Democrática Nacional (UDN), elege-se deputado estadual pela primeira vez em 1954.

Reelege-se mais duas vezes para o cargo antes de ser nomeado prefeito de Salvador pelo Regime Militar, em 1967. Chega ao governo do estado em 1971, eleito pela maioria arenista da Assembléia Legislativa da Bahia. Conservador, apóia o golpe de 1964 e o regime militar, exercendo grande influência no governo a partir da gestão Geisel (1974-1979), quando preside a Eletrobrás.

Em 1984, na transição do governo militar para o civil, apóia a candidatura à Presidência da República de Tancredo Neves, da Aliança Democrática, contra Paulo Maluf. No governo de José Sarney, assume o Ministério das Comunicações. Chega ao governo da Bahia pelo voto direto em 1990, já pelo Partido da Frente Liberal (PFL). Conquista uma cadeira no Senado em 1994, tornando-se presidente da Casa em 1997. Em abril de 1998 sofre duro golpe com a morte do filho, Luís Eduardo Magalhães, a quem planejava tornar seu sucessor político. Hoje, nega sua provável candidatura à Presidência nas eleições de 2000.