"Teoria significa saber tudo e nada funcionar. Prática é tudo funcionar com desconhecimento pleno das razões."

Vi tais afirmações em cartaz no aeroporto de Brasília. Imaginei então “mais importante que conhecer os teoremas explicativos dos funcionamentos é fazer funcionar”. Pensei na sequência, quando qualificamos alguém – teórico – na verdade estamos dizendo “não”, estamos negando a capacidade de agir do mesmo.

Fui mais adiante. Uma ideia é um pensamento que ficou de pé.O conceito de ideia é genérico, não obriga ninguém a acreditar nela. Cada um terá que avaliá-la, absolvê-la ou não, dependendo do juízo que firmar a propósito.

Platão afirmou “A necessidade é mãe da invenção”. Imagino que ao se inventar o próprio homem, deve-se ter pensado mais prática que teoria, mais solução que problema. Santo Agostinho sentenciou “A necessidade não tem lei” no que Goethe completou “A lei é poderosa, no entanto, mais poderosa para o homem é a necessidade e esta pode ser multiplicada pelos desejos.

Em todas as ocasiões onde às necessidades superem os recursos disponíveis se precisa de gerenciamento, ordem ou lei. O desafio, no entanto não se resume a estar em dia com conceitos de gestão. O que é decisivo é associá-los a vida prática, a ação e o acontecer.

A conclusão que chegamos é de que gerenciar bem depende da experiência que cada pessoa acrescenta à teoria. Este ajuste transforma, inclusive, o trabalho em algo que vale a pena, de profunda utilidade e grande valor. Gerenciamento é a arte da performance e tem uma indiscutível repercussão na produtividade.

Saber e não fazer é o mesmo que não saber. É a lógica que resta. A verdade preconizada no cartaz!